O planejamento estratégico é uma prática necessária para empresas de todos os portes. Isso porque tem como objetivos, entre outros, mapear riscos, gerenciar imprevistos e ajudar na tomada de decisões sobre a identidade da empresa, posicionamento no mercado e definição de estratégias para o futuro.

Não se trata apenas de pensar no futuro. Trata-se, também, de preparar a empresa para o que está por vir. O planejamento estratégico permite analisar cenários e antecipar tendências. Isso permite que a organização pense de forma estratégica. O planejamento precisa ser flexível, para que sejam realizadas revisões diante de novas circunstâncias ou oportunidades. Tradicionalmente, os planos cobriam de 10 a 15 anos. Atualmente, o curto prazo é de até 2 anos; o médio de 2 a 5 anos; e o longo é de 5 a 10 anos.

E como fazer isso?

Para elaborar um planejamento estratégico, passa-se por etapas fundamentais, como:

Visão, missão e valores: definição dos propósitos, dos princípios e da identidade estratégica da empresa, o que fornece uma base sólida para todas as decisões subsequentes.

Análise de ambiente: uso de ferramentas, como a análise SWOT e PESTEL, para identificar oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos.

Metas e objetivos (SMART): estabelecimento de metas claras, específicas e mensuráveis para guiar as ações organizacionais.

Objetivos estratégicos: divisão dos objetivos em curto, médio e longo prazos, com uma alocação de recursos eficiente.

Desenvolvimento de estratégias: criação de planos de ação detalhados para alcançar os objetivos estabelecidos.

Implementação e monitoramento: execução das estratégias com uma avaliação contínua para ajustes, conforme necessário.

Para percorrer essas fases, há ferramentas de apoio, como:

Balanced Scorecard (BSC): facilita a tradução da estratégia em objetivos operacionais.

Matriz de Responsabilidade: detalha as responsabilidades dentro da organização.

KPIs – SMART: indicadores-chave de desempenho que são específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais.

5W2H: detalha planos de ação com perguntas-chave: o quê, por quê, onde, quando, quem, como e quanto.

Quando se fala em planejamento estratégico, logo se pensa em eficácia para desenvolver competências. E quais são?

Excelência operacional e sustentabilidade: alinhamento das operações com os valores da empresa.

Capacidade comercial e inovação: estratégias de marketing eficazes e incentivo à inovação.

Gestão de pessoas: atração e retenção de talentos.

Inovação & Tecnologia: inovação contínua dentro da organização.

Relacionamento com o cliente: foco na atração, retenção de talentos e manutenção de fortes relacionamentos com stakeholders.

Com tudo pronto, o que vem depois?

Uma das etapas do planejamento refere-se à implementação, que também requer comprometimento contínuo de todos da empresa. Para isso, é necessário um alinhamento coerente e coeso.

Comunicação clara: estratégias e objetivos devem ser comunicados de forma clara a todos os colaboradores.

Engajamento dos colaboradores: a participação ativa deve ser incentivada por meio de workshops e treinamentos.

Monitoramento e avaliação: dashboards de KPIs e relatórios devem ser usados para acompanhar o progresso.

Ajustes contínuos: estratégias com base em dados de desempenho devem ser adaptadas para garantir agilidade.

Os benefícios da estruturação de um planejamento estratégico incluem alinhamento organizacional, melhoria na tomada de decisão, vantagem competitiva e sustentabilidade a longo prazo. No percurso, alguns desafios poderão surgir, como resistência à mudança, mudanças no ambiente externo e recursos limitados. Todos esses elementos precisam ser gerenciados.

Sem dúvidas, o planejamento estratégico é um recurso indispensável para enfrentar um ambiente de negócios em constante mudança. Com uma abordagem estruturada, as empresas podem garantir crescimento sustentável e impacto positivo no mercado e na sociedade. A capacidade de planejar-se e adaptar-se é o que diferencia as empresas bem-sucedidas no cenário competitivo atual.